A juíza Mariana Queiroz Aquino Campos, da 1ª Auditoria Militar do Rio de Janeiro, decretou, na tarde de quarta-feira (10/04), a prisão preventiva de nove militares do Exército que participaram da fuzilaria contra o carro do músico Evaldo Rosa, assassinando-o, em Guadalupe, no Rio de Janeiro, no domingo (07/04). Todos já estavam presos, em flagrante, desde a segunda-feira (08/04).
Além desses nove, o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e o soldado William Patrick Pinto Nascimento, que dirigiam os veículos que transportavam os militares, não foram detidos.
O soldado Leonardo Delfino Costa, que fora também preso na segunda-feira, foi solto, por não ter disparado contra o carro em que estavam Evaldo Rosa, seu sogro, Sérgio Araújo, ferido no ataque, sua esposa, Luciana Nogueira, seu filho de sete anos, Davi, e uma amiga da família, Michelle Neves.
Além disso, os militares balearam Luciano Macedo, que tentou socorrer a família.
Tiveram a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva:
– o segundo-tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo;
– o terceiro-sargento Fabio Henrique Souza Braz da Silva.
E os soldados:
– Gabriel Christian Honorato;
– Matheus Santanna Claudino;
– Marlon Conceição da Silva;
– João Lucas da Costa Gonçalo;
– Leonardo Oliveira de Souza;
– Gabriel da Silva de Barros Lins;
– Vitor Borges de Oliveira.
Na quarta feira, houve audiência de custódia, em que a juíza analisou a legalidade da prisão dos militares.
Segundo o procurador Luciano Gorrilhas, após o inquérito, eles devem ser denunciados por “homicídio doloso” e “tentativa de homicídio”.