
O professor Roberto Brandão, reitor do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), afirmou, em nota divulgada nesta quarta-feira (01), que a decisão do governo de fazer um contingenciamento de 30% no orçamento geral dos Institutos e Universidades Federais “mostra que o governo vê a Educação como um programa de segunda categoria”.
“É lamentável que o governo federal veja a Educação em nosso país como programa de segunda categoria, pois empregar um contingenciamento de 30% no orçamento geral dos Institutos e Universidades Federais chega como um verdadeiro desmonte para sua manutenção ou mesmo sobrevivência, se considerarmos os programas e as ações previstas para 2019”, destaca a nota.
“O orçamento que já estava insuficiente, considerando que fora planejado com base no orçamento do ano de 2017, agora se torna inexequível”, denuncia o professor Brandão.
“Como exemplo”, cita ele, na nota, “o Instituto Federal do Maranhão, que possui 32 unidades ao longo do estado, 40 mil estudantes e 3.200 servidores (professores e administrativos), sente profundamente a grave situação orçamentária, que, a continuar assim, terá suas atividades de manutenção interrompidas em outubro de 2019”.
“Isso”, acrescentou a nota de alerta, divulgada pelo reitor do IFMA, “sem considerar que várias unidades se encontram ainda em processo de consolidação quanto a laboratórios e acervos bibliográficos, por exemplo”.
“Vamos recorrer aos poderes executivo, legislativo e judiciário e mostrar que tal atitude praticamente inviabiliza as atividades a milhares de brasileiros que estão transformando suas vidas e se preparando para ocupação no mundo do trabalho”, alertou o reitor.