Os trabalhadores da multinacional MWL Brasil, empresa que fabrica rodas e eixos para o setor ferroviário, decidiram em assembléia na quinta feira (01) a manutenção da greve pela falta de diálogo com a empresa.
A greve teve início no dia 23 de outubro contra a proposta da MWL de reajuste zero para os salários e para o Programa de participação nos Lucros e Resultados, afirmando que não assinará acordo coletivo, significando “a perda de todos os direitos conquistados em acordos anteriores”, afirma nota do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
“Os direitos não podem ser descartados. A MWL está agindo de forma totalmente intransigente. Os trabalhadores estão em greve há dez dias e assim permanecerão enquanto a fábrica não ceder”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.