Enquanto a chapa Bolsonaro/Mourão quer acabar com o 13º salário, ele será o responsável por injetar na economia brasileira R$211,2 bilhões, até dezembro. A estimativa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é que isso representa 3% do PIB do país e vai beneficiar diretamente cerca de R$ 84,5 milhões de trabalhadores do mercado formal, aposentados, pensionistas e empregados domésticos.
O Dieese, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que o rendimento adicional do 13º é em média de R$ 2.320,00, sendo o maior valor médio no Distrito Federal, em torno de R$ 4.278,00, e o menor no estado do Maranhão, R$ 1.560,00.
“A parcela mais expressiva do 13º salário (49,1%) deve ficar nos estados do Sudeste, o que reflete a maior capacidade econômica da região que concentra a maioria dos empregos formais, de aposentados e pensionistas. No Sul do país devem ser pagos 16,6% do montante, enquanto ao Nordeste serão destinados 16%. Para as regiões Centro-Oeste e Norte irão, respectivamente, 8,9% e 4,7%. Importante registrar que os beneficiários do Regime Próprio da União respondem por 4,5% do montante e podem estar em qualquer região do país.”, diz a pesquisa.