“Nossa previsão é de que em 2018 a Bolívia estará tranquilamente por cima de 4,5%, o que decepcionará uma vez mais o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional em suas projeções”, declarou o ex-ministro da Economia Luiz Arce.
O ex-ministro assinalou que os indicadores das arrecadações do Serviço de Impostos Nacionais e a evolução do crédito e dos depósitos do sistema financeiro apontam que o crescimento de 2018 demonstra claramente a evolução. No primeiro trimestre, apontou, os dados mostram que existe um investimento público superior ao mesmo período de 2017. Os setores com maior peso na economia boliviana são indústria e manufatura, com 18 de participação; agropecuária, entre 11% e 12%; hidrocarbonetos com 7% e mineração com 5%.
“No segundo semestre de 2017 se viu uma recuperação muito boa da economia, quando crescemos cerca de 4,9%, que é uma taxa expressiva. Os setores mais importantes que têm o maior peso na economia boliviana não são os hidrocarbonetos nem a mineração, como diziam os economistas neoliberais”, destacou.
Conforme Luiz Arce, em sua campanha contra o governo os apóstolos do neoliberalismo “não estão vendo as cifras” e se equivocam quando dizem que como caíram os preços internacionais, a economia boliviana reagiria da mesma forma.
Os avanços na área econômica, comemorou, tem se refletido em melhorias nas áreas sociais: em 2005, a esperança de vida era de 63 anos e atualmente é de cerca de 69 anos.